Sinais da doença

O raciocínio não está rápido como antes? A memória falha com frequência? O esquecimento e a redução na concentração são comuns em pessoas mais velhas e faz parte do envelhecimento, ainda que saudável. Esquecer-se de um nome agora e lembrá-lo mais tarde é absolutamente normal. Mas, se o prejuízo na memória torna-se recorrente, se a confusão mental está cada vez mais presente e se estes episódios têm afetado a sua vida ou a de alguém próximo, saiba que eles podem ser os primeiros sinais da doença de Alzheimer.
A intensidade ou a ordem em que os sinais surgem é diferente para cada pessoa. Mas, vale a pena prestar atenção o quanto antes. Um diagnóstico precoce pode ajudar os médicos a planear um tratamento adequado, além de proporcionar autonomia e bem-estar ao paciente por mais tempo.
A intensidade ou a ordem em que os sinais surgem é diferente para cada pessoa. Mas, vale a pena prestar atenção o quanto antes. Um diagnóstico precoce pode ajudar os médicos a planear um tratamento adequado, além de proporcionar autonomia e bem-estar ao paciente por mais tempo.
Conheça os sinais:
Perda de memória
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O esquecimento na doença de Alzheimer é repetitivo e envolve confusão mental. O paciente esquece parte de uma história que acabou de acontecer. Ele não se lembra do nome do neto ou de um amigo próximo. Pode até lembrar-se imediatamente. No entanto, os episódios são cada vez mais frequentes.
Dificuldade para encontrar objetos dentro de casa
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Este é um sinal clássico e conhecido da doença de Alzheimer. O paciente guarda algum objeto em local inusitado e não consegue encontrá-lo depois. Em seguida, suspeita que está a ser roubado.
Perambular sem rumo
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Muitos pacientes de Alzheimer saem de casa sozinhos e sem rumo. E ficam desnorteados! Isso acontece uma vez que a capacidade de se localizar, de identificar lugares e de reconhecer pessoas fica prejudicada. A percepção de tempo também é alterada e, às vezes, eles saem a busca de uma pessoa ou de um lugar do passado distante.
Confusão de tempo e espaço
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Referências do passado distante parecem próximas demais. Atividades futuras perdem-se no tempo. Tudo fica confuso. Lugares também causam desorientação. Não há diferença entre longe e perto.
Dificuldade para se comunicar
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O paciente de Alzheimer, em estágio inicial, tem dificuldade para acompanhar uma conversa. Ele não consegue se concentrar ou participar como gostaria. Muitas vezes, ele perde-se no assunto. Não raramente, isolam-se da vida social para evitar o constrangimento.
Dificuldade para se organizar-se
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Esquecer a porta aberta ou a chave do lado de fora são situações que podem acontecer com qualquer um. Porém, quando o problema fica recorrente e põe as pessoas em risco, é importante procurar ajuda.
Afastamento da vida social
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Os sinais da doença de Alzheimer provocam muito constrangimento à maioria dos pacientes. Eles sentem-se excluídos e fora de sintonia com parentes e amigos. Conclusão: isolam-se e abandonam os compromissos sociais, as atividades desportivas e os passatempos. O isolamento é comum.
Comprometimento da percepção espacial
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Embora a visão do paciente de Alzheimer possa ficar prejudicada, o que chama a atenção é a perda de noção espacial. A partir daí, surge a dificuldade para avaliar distâncias ao redor e distinguir contrastes de cores. Dirigir torna-se um problema.
Mudanças no humor
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A oscilação no humor e a mudança de comportamento surpreende familiares e amigos próximos, que não reconhecem aquele ser de quem são tão próximos. O paciente de Alzheimer fica ansioso, assustado, tenso sem motivo aparente. Quando contrariado, não esconde a frustração.
Dificuldade para tomar decisões
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Este sinal é amplo e abrange desde os cuidados pessoais, como vestir-se, banhar-se e escovar os dentes, até a organização financeira. O paciente comprometido pelo Alzheimer faz gastos desnecessários e atípicos e não mantém as contas em ordem.
Redução da função executiva
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Organizar a casa, dispor uma mesa ou realizar compras no supermercado tornam-se situações complicadas e desafiadoras. Mais do que a perda da concentração, o Alzheimer reduz a habilidade de concluir um raciocínio até o fim.
Fontes: Alzheimer’s Association, WebMD