O vinho já foi aclamado como o grande coadjuvante à saúde no processo do envelhecimento, graças ao resveratrol. Os diversos tipos de peixe, com os ácidos graxos ômega 3, também foram reconhecidos como benéficos na prevenção de doenças e no aumento da expectativa de vida. Atualmente é o momento do azeite de oliva ser o centro das atenções. Os pesquisadores da University of Minnesota Medical School consideram que este óleo é o que, na verdade, torna a Dieta Mediterrânica um recurso tão poderoso no combate às doenças relacionadas à idade.
O Dr. Doug Mashek, professor no Departamento de Medicina e Bioquímica, Biologia Molecular e Biofísica, e a equipa dedicaram os últimos oito anos a estudar não a famosa dieta, mas a gordura que ela sugere. Assim, eles observaram, sem tirar o mérito dos outros alimentos que compõem a gastronomia da região Mediterrânica, que a gordura presente no azeite de oliva ativa as vias celulares responsáveis pela longevidade e pela prevenção de doenças comuns em indivíduos com mais idade. Segundo o Dr. Mashek, em diversas entrevistas, essa descoberta aponta para uma solução de grande alcance, que contempla muitas doenças e o envelhecimento como um todo.
Mas, infelizmente, quando se trata de prevenção e cuidados com a saúde, não há um milagre. Não basta consumir só o azeite de oliva e acreditar que essa medida irá resolver os desafios que o envelhecimento estabelece. Os pesquisadores ressaltaram que os benefícios são maiores quando são associados à atividade física, ao jejum e à baixa ingestão calórica. A explicação é a seguinte: a gordura precisa ser armazenada, primeiramente, em estruturas microscópicas conhecidas como os corpos lipídicos, no interior do tecido adiposo. A partir desse momento, quando a gordura é despendida, seja durante os exercícios ou o jejum, os efeitos positivos aparecem.
Fonte: University of Minnesota Medical School
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Atualizado em 30/04/2020.