Quando não se sabe, com exatidão, o mecanismo que leva uma doença a desenvolver-se, a procura de medidas para preveni-la é um desafio. É o que ocorre com a doença de Alzheimer. As causas ainda não são totalmente compreendidas pelos especialistas. Sabe-se, atualmente, que ela está associada ao acúmulo de dois tipos de proteína no cérebro, tau e beta-amiloide, as quais comprometem a saúde do órgão. O que muitos estudos científicos já mapearam são as medidas capazes de prolongar a saúde do cérebro. Este, sim, é o caminho mais promissor para distanciar a doença por mais tempo.

Conheça os hábitos recomendados pelos médicos:

Praticar atividade física – Manter o corpo ativo é a principal medida neuroprotetora e a que mais tem evidência científica para comprovar a eficácia. Além de prevenir o surgimento da doença, os exercícios também são poderosos para reduzir a progressão dos sintomas em quem já está com Alzheimer. O ideal é a prática de exercícios aeróbicos de intensidade moderada à intensa, por 30 minutos, três ou quatro vezes por semana.

Dormir bem – Estudos atuais mostram que poucas horas de sono ou interrupções ao longo da noite ocasionam um aumento da proteína beta-amiloide no cérebro. A recomendação dos pesquisadores é dormir por um período de 7 a 9 horas. Ultrapassar este número, vale destacar, não acresce benefício.

Comer bem – A alimentação é a melhor maneira de evitar muitas doenças crónicas e controlar a progressão dos sintomas. A Dieta Mediterrânica mostrou-se eficiente na luta contra o Alzheimer e na manutenção da saúde cognitiva. Ela consiste em grãos integrais, em legumes e em frutas frescas, além de incluir o azeite de oliva, o peixe, os ovos, o frango e, até, o vinho e a carne vermelha, com moderação.

Manter o cérebro estimulado e a vida social ativa são apostas importantes feitas por especialistas no assunto. Embora não haja informações, além da observação clínica de médicos, desafiar a mente e seguir envolvido com as atividades sociais proporciona benefícios físicos e emocionais importantes.

Fonte: National Institutes of Health, Mayo Clinic e Harvard Health Letter

Partilhar: